Enchi minha lixeira de rascunhos e as palavras estão lá, perdidas nas folhas amassadas. Felizmente, nenhum pensamento se deitou nas linhas tortas, nem sequer uma frase que pudesse transcrever meus sentimentos entorpecidos. É tempo de estiagem, não há colheita. Apenas meu coração escreve no tempo desejos tímidos que se perdem dentro de mim e não encontram nenhuma maneira de se manifestar. Nessas horas só o bom senso me livra das palavras soltas, que confundem e não dizem nada. Enquanto isso só mesmo o meu bom Deus me ensina a esperar a próxima folha em branco, aquela que Ele próprio irá escrever nas linhas da minha vida, a minha promessa. Eu creio.
Akemi de Queiroz Sakaguchi
2 comentários:
Que d+, parabéns, descobri seu blog e vou ficar acompanhando ok! Sucesso...
Diego Rafael
Obrigada...a estiagem continua, mas coisas boas vão ganhando tempo e amadurecendo.
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